Bem, não é novidade para ninguém que a tecnologia está mudando o mundo e nos levando para um futuro ainda desconhecido.
A Universidade de Oxford publicou uma pesquisa apresentando dados sobre as perspectivas para o mercado de trabalho. O resultado foi que 47% dos empregos tendem a desaparecer nos próximos 20 anos. Estão listadas profissões como: motorista, operador de telemarketing, corretores, professores, médicos e advogados.
Dados de outras fontes apoiam a ideia de que nos próximos anos a inteligência artificial vai excluir do mercado centenas de milhares de pessoas.
Até mesmo, O Vaticano, há mais de 10 anos atrás, já concedeu licença digital a um aplicativo chamado Confissão que vai ajudar as pessoas a se preparar para confessar.
"Nosso desejo é convidar católicos a se envolverem com sua fé por meio da tecnologia digital", disse Patrick Leinen, criador do Confissão.
Pode imaginar isso?
Mesmo que estas previsões se confirmem, parcialmente ou não, isso pode até mesmo se transformar em um problema global afetando a economia de vários países. Esse movimento, no entanto, não é novidade, já que desde sempre a tecnologia tende a substituir tarefas mecânicas. Por exemplo, na época da revolução industrial quando a baixa qualificação foi substituída por máquinas.
De forma, que surge a pergunta: O que é esperado para as profissões do futuro?
O Relatório do Fórum Econômico mundial mapeou algumas competências exigidas, como: comunicação, flexibilidade, pensamento analítico, iniciativa, gestão do tempo, entre tantas outras. Habilidades essas do campo subjetivo e necessárias para a interação eficaz em sociedade e no campo profissional, para a manutenção de um ambiente de trabalho harmonioso.
Podemos então entender que o profissional do futuro não poderá contar apenas com o conhecimento tácito, mas necessitará desenvolver também competências interpessoais, através do desenvolvimento de uma melhor inteligência emocional.
Embora as hard skills sejam fundamentais para a execução de tarefas técnicas, as soft skills são recursos valiosos para o sucesso a longo prazo no mercado de trabalho.
A combinação dessas habilidades torna o profissional mais completo e preparado para enfrentar os desafios contemporâneos à medida que as partes técnicas do trabalho são automatizadas e substituídas por ferramentas tecnológicas e as empresas necessitam de um profissional que possa resolver problemas ao passo que concilia suas responsabilidades.
O profissional do futuro, precisará ser melhor que os robôs! Sendo apenas mais humano!
Um tema muito necessário para o atual cenário em que vivemos, muito interessante!