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O tempo: quem está passando?

Medimos a passagem do tempo, através do relógio. Artefato que desenvolvemos por volta de 3.500 a.C. quando o gnômon era a tecnologia de ponta da época e foi aperfeiçoada pelo relógio de Sol.

Ao longo da história da humanidade, o tempo tem sido um dos maiores temas da filosofia, religião e ciência em geral, áreas que tem buscado definir o tempo. Albert Einstein (Físico teórico alemão) definiu o tempo como uma ilusão e John Wheeler (físico norte-americano) definiu o tempo como um enigma.

Os politeístas gregos antigos explicavam a origem da vida e os problemas existenciais através de mitos com deuses imortais semelhantes a humanos. Portanto para o tempo, eles criaram as divindades Kronos e Kairós. O primeiro é representado por um velho impiedoso, que ciente de uma profecia onde seria destronado por um de seus filhos, os devorava, assim que nasciam. O segundo, era seu filho (que livrou-se de ser devorado devido a uma manobra de sua mãe por substituilo no momento de seu nascimento por uma pedra). Para os gregos Kronos é o tempo de natureza quantitativa, o tempo dos homens e Kairós, é o tempo de natureza qualitativa, o tempo de Deus.

Portanto, definir o tempo, ainda que dentro da mesma área científica, pode ser desafiador, quanto mais ainda usando a religião.

O tempo é se move para a frente, é subjetivo, não vemos o tempo, sentimos que ele passou e não tempos como voltar o tempo. Temos essa percepção de passado, presente e futuro. Assim como as unidades de medida, usamos a contagem do tempo para medir, comparar, quantificar as durações de eventos, os seus intervalos e movimentos.

Sabemos que, definitivamente, não somos donos do tempo!

 
 
 

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